quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ada - A Feiticeira

Bem, para quem acredita que não sei falar de outra coisa a não ser RPG ou personagens com certa “afeição” por armas grandes, este post é uma prova de que... não estão errados (te enganei!). Na verdade havia outros desenhos, nem todos sobre personagens sanguinários, mas como mencionei anteriormente foram lamentavelmente roubados (quando digo lamentável me refiro tanto a mim quanto ao “ladrão”, que deve ter ficado muito frustrado com os “frutos” do roubo...¬¬).

Pensei em equilibrar as coisas... já temos um post sobre RPG, outros dois sobre personagens de histórias minhas... voltemos ao RPG então.
Ok, digam olá para Ada:





Foi um dos meus últimos personagens de RPG. O nome é em homenagem a primeira programadora da história: Ada Lovelace. Não sou feminista, apenas achei que seria estranho se minha feiticeira se chamasse Alan Turing. Ah sim, ela é uma feiticeira. Para aqueles que acham que eu só gosto de personagens tanque, novamente: não mude sua opinião... a idéia de fazer uma feiticeira não foi minha.

Até que foi legal jogar com ela, apesar de ter que me esconder atrás dos combatentes do grupo em todas as batalhas, ela era muito bonita (carisma: pré-requisito essencial para boas magias) e fazia os inimigos dormirem em pleno campo de batalha (cool!). Ela tinha um irmão gêmeo e uma coruja... esqueci o nome de ambos (Josmar pode me ajudar com o nome do irmão... já a coruja, lamento, permanecerá anônima). Como podem ver pelo desenho, possuía uma lança normal e um arco-e-flecha (nada de armaduras pra não mascar as magias).

Não me lembro muito bem, mas ela tinha uma história meio dramática de não aceitação durante a infância, pois sua mãe não queria que seus filhos usassem magia. Quando  o uso de magia virou uma proibição, ela e seu irmão partiram de casa sem deixar rastros. Desenvolveram suas habilidades mágicas e no meio do caminho encontraram um druida (cujo nome devem perguntar a Caio) que os ajudou a fazer a guarda de um homem (certamente com dinheiro) durante a travessia de um rio perigoso. Em uma das cidades que beirava o rio encontraram caos e destruição... é onde realmente começa a aventura do jogo.

Créditos da história para Bernardo... infelizmente não conseguimos sequer concluir a campanha, as férias acabaram antes disso. É a vida... é uma pena que "vida" só aconteça nas férias...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Meu cemitério de histórias...

Esta foi a primeira história que tentei criar, obviamente sobre vampiros. Claro que não deu certo, se já é difícil criar uma história sem furos, imagine uma em que a protagonista não só tem centenas de anos como também uma anatomia inexplicável.

Irônicamente, assim como tudo o que não consigo concluir, essa é minha história preferida. Mais irônico ainda é que se eu não tivesse "desistido" dessa história ela provavelmente tomaria o mesmo rumo melodramático de Crepúsculo & Cia. Veja bem, o perfil físico e psicológico da personagem principal é baseado numa personagem chamada Makie, do mangá "Blade - A lâmina do imortal" (Pra quem não sabia porque meu e-mail era makie.tachibana@etc...tai a explicação (não, eu não sou otaku)). Ela é só o personagem mais forte do mangá, mesmo atuando ao lado de um monte de homens que não fazem nada da vida além de lutar, incluindo o tal cara imortal que matou 100, nenhum deles é páreo para ela... ainda assim é uma mocinha delicada e cheia de dúvidas sobre o que é certo e errado. Já deu pra notar o drama. Adicione a isso uma enorme decepção, centenas de anos na bagagem e obviamente o triste fato de ser uma "aberração". Comprem a pipoca e preparem os lencinhos... pena que não há nada além de alguns rabiscos e o esboço de uma história.

Enfim, eu tinha as primeiras versões da Akane (a personagem), mas os desenhos se foram com a sapiência que roubou minha mochila contendo uma pasta de desenhos, uma blusa feminina e cinco mangás que não me pertenciam (o mais triste é que o ladrão deve estar tentando lê-los até hoje, provavelmente ele não sabe que mangás são lidos de trás pra frente...=/). O último desenho que fiz não tinha nada a ver com os anteriores, mas como ficou razoável eu guardei. Neste desenho ela tem o cabelo claro e longo. A roupa também está diferente, bem como as armas que está usando... e essas expressões sarcásticas definitivamente não pertenciam a ela, sim... foi uma mudança radical.



Tentei recentemente redesenhar a personagem antiga, obtive parcial sucesso. Ela ainda não tem a cara de dor e desespero contido de antes, mas a leveza e harmonia de movimentos, mesmo com armas pesadas em mãos delicadas, ainda permanece.



Note que o cabelo é mais curto e preto, extremamente liso, como o cabelo que todo bom japonês deve ter. As roupas são mais reservadas, lembrando um kimono, com a faixa larga na cintura e etc. As sandálias também foram pensadas no estilo japonês de quando Tokyo ainda era Edo. As armas são mais pesadas e brutas, ela porém as manipula sem tanta agrassividade. Particularmente prefiro ela assim.
Por fim, pra que não sabe quem é Makie, ou Blade, ou mangá, ou do que raios eu to falando... eis a mulher (cortei as imagens impactantes pra quem não tem estômago forte):



 







Obs.: O cara falando é o bad guy da história...
Obs.2: Ignore o cenário caótico ao redor dela...
Obs.3: Leia os balões da direita para a esquerda, de cima para baixo (quase esqueci de avisar).


 

Sim, ela é tão sagaz quanto aparenta... na verdade mais... não sei se conseguiria criar um personagem assim...


domingo, 11 de outubro de 2009

Hanni & Lia







Um certo dia acordei, escovei os dentes, tomei café e pensei - "vou criar uma história com o propósito xpto". Eis aqui meus personagens: Lucas, Lia e Hanni, respectivamente (imagem à esquerda). Esta é minha primeira versão dos personagens principais. Na verdade, embora seja o centro da história, Lucas não tem grande participação nela... mortos não falam... uma pena, eu realmente gostei dele...

Já Lia e Hanni são as grandes estrelas da história: ágeis, bonitas, inteligentes... geniosas e com personalidades completamente distoantes entre si... particularmente, gosto de gerar caos. Do jeito que falo parece até que já tenho a história pronta, impressa e publicada... ok, vamos reformular a explicação: fiz umas 50 páginas de rascunho, foi quando comecei a descobrir os furos, parei para repensar a história... desde então sequer escrevi mais meia frase. Me prometi que um dia voltaria a escrevê-la, enquanto isso fico brincando de desenhar as duas protagonistas.

O segundo desenho é a última versão das duas... ambas usando mais panos que no primeiro desenho, além dos olhos gigantes e dos traços mais retos e exagerados. Este modelo de desenho me permite maior agilidade para desenhar e torna mais fácil fazer o mesmo personagem, em vários desenhos diferentes, parecer o mesmo personagem (acho que me embolei na explicação... mas leia de novo e você entenderá). Isto porque os traços exagerados conferem aos personagens características marcantes, fáceis de reconhecer... quem já leu Shamam King sabe do que estou falando.

Falei demais dos desenhos e pouco da história... ok, não quero dar spoiler de algo que você provavelmente nunca irá ler (embora não faça qualquer sentido), portanto as descrições podem parecer um tanto "nebulosas".

Ambas as personagens são muito habilidosas com armas, porém cada uma tem seu gosto particular. A essa altura já deve ter notado que se trata de uma história de ação. Hanni não se preocupa muito com sua aparência, usa roupas largas, confortáveis, mantém o cabelo curto e descolorido, ama sua F4CC preta e detesta seu trabalho (mas não consegue abandoná-lo). Lia é fútil e vaidosa, basicamente o estereótipo de uma "pirua", usa longos cabelos cor de fogo, ama seu porsche vermelho e não tem um trabalho. Coincidência ou não, acabam se reencontrando em um bar de estrada após alguns anos sem manter contato, e juntas (à base de brigas e desconfianças), partem em busca de vingança.

Não podemos, é claro, esquecer a "cobertura do bolo". A história é narrada em primeiraS pessoaS, ou seja, tanto Lia quanto Hanni são as narradoras da história... alguns capítulos às vezes são narrados duas vezes, um para cada ponto de vista. Bem... acho que isso é tudo. Quem sabe talvez, em um futuro distante (ou não), eu poste o primeiro capítulo aqui...

sábado, 3 de outubro de 2009

Ladina, Fey'ri



Um belo dia um cara ai que mestrava nossas campanhas de RPG falou "vamos fazer uma campanha de personagnes más no futuro... vocês começarão no vigésimo nível!"... pois é, isso nunca aconteceu (não, não vai acontecer). A pobre coitada da personagem ficou só no papel, e nem ao menos ganhou um nome. Ela seria uma ladina de raça Fey'ri... isso tem tanto tempo que já nem lembro de onde vem essa raça (acho que é filho de extra-planar, mas não é extra-planar... algo assim), por quê a escolhi, ou como seria sua personalidade... só sei que tive que vasculhar o livro de Forgotten Realms para encontrá-la. Lembro que ela tem a peculiar habilidade de mudar sua aparência para humana, élfica ou orc, durante o tempo que bem entender. Ok, é apelo (embora o ajuste de nível nem fosse tão tenso assim), mas pô... nível 20... da pra abusar!
Josmar... ainda to esperando.... =P
Bons tempos...
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