terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Hanni e Lia (SD)

Alguém ai ainda lembra de Hanni e Lia? Bem, cheguei a comentar que elas eram personagens de uma história em que eu estou "trabalhando" faz algum (muito) tempo.... e ainda está bem incompleta. Trata-se de duas mulheres habilidosas, com "profissões" nada tradicionais e uma complicada relação de amizade/ódio.

Esta definitivamente não é uma história de bixinhos "bonitinhos cut cut da mamãe", mas achei divertido dar a personagens tão carrancudas um breve momento de fofura. Saiu então a versão SD delas:



 Admito que até a Hanni, com toda a sua postura de estraga-prazeres, conseguiu ficar simpatiquinha na foto (é o efeito inevitável de um desenho SD).

É isso ai... desta vez sem muito texto, sem grandes discussões de cunho filosófico... apenas o desenho.

Dúvidas?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Girls Power

Hoje vamos falar das guerreiras aleatórias que desenho de vez em quando. Elas não são personagens de história alguma, nem de nenhuma campanha de RPG... apenas estão na minha cabeça, e eu as transfiro para o papel.

Às vezes elas saem meio sem pé nem cabeça, como as duas abaixo. Um bom observador perceberá que a vestimenta (quase ausente) delas não faz qualquer sentido para quem pretende entrar num campo de batalha. A primeira, por exemplo, até que está com o tronco bem protegido, mas os braços completamente nus e sem nenhuma arma acomplada à armadura, sem contar a enorme cabeleira completamente descabida num cenário de batalha. Até na arma eu errei. Eu achava que estava desenhando uma maça estrela, mas depois de conferir no livro do jogador, percebi que ela empunhava uma mistura de mangual (de corrente exageradamente longa) com uma maça-estrela.



Partindo para o segundo desenho, resolvi dar mais utilidade à armadura. Ombro esquerdo, cotovelo e joelho direitos com as extremidades pontiagudas, isso siginifica que uma joelhada ou uma cotovelada dessa mulher faz um bom estrago. Ótimos ajustes, só esqueci que a principal função de uma armadura não é atacar, e sim proteger. Notem que qualquer um consegue acertar o tronco dela facilmente. Portando, para encobrir essa falha iremos supor que ela tenha alta destreza. (Pra ser sincera, agora percebo que ela mais parece ir para a praia do que para o campo de batalha... =/ ).



Você deve estar pensando... "Caramba, ela errou na arma de novo!", afinal uma lança curta/azagaia (até hoje não sei qual a diferença) não é eficiente numa batalha corpo a corpo. Caaaaalma. Na verdade eu não errei, a intenção era desenhar uma arma de curto alcance na mão direita, mas como eu estava com preguiça acabei deixando esta mão segurando o vazio, e ao escanear obviamente a cortei do desenho (jeitinho brasileiro... ^_^ ). Bem, dessa vez pelo menos acertei no corte de cabelo... =D

É claro que você não está pensando na utilidade da armadura ou em que parte das armas eu errei. O que você deve estar pensando nesse momento é: "Doida! Maluca! Por que raios ela acha que eu quero saber isso?"... e eu te respondo: por motivo nenhum! rÁ!
Mas todos hão de convir que não tenho mais nada a falar desses desenhos senão os motivos que me fez desenhá-los...

O cientista da computação

Já ouvi pessoas dizerem algumas vezes coisas do tipo "Mas por que você só desenha esses monstros?". Bem... é claro que é um prazer enorme ouvir isso, mas geralmente prefiro os outros elogios. Pensando nisso resolvi postar sobre o primeiro dia em que ouvi "Que gracinha! Bem melhor que aqueles monstros que você desenha!" ... que também é um ótimo elogio, diga-se de passagem...

Um belo dia, durante uma aula de computação gráfica cujo trabalho em grupo seria criar um vídeo, comecei a pensar em como seria o vídeo do meu grupo... e acabou saindo isso:

 Pensei "tenho que fazer um vídeo, nada melhor do que falar sobre a minha própria vida"... e assim fiz o desenho pensando no título "O cientista da computação", que posteriormente foi alterado para "O trabalho de programação". Enfatizei alguns traços marcantes da nossa espécie, como por exemplo a curvatura da coluna e a absurda proximidade entre os olhos e o monitor (não pude deixar passar... =] ). A história ficou bem legal, estou refazendo o vídeo de forma descente (sem a obrigação de usar "efeitos especiais" do matlab) e assim que concluir (só não concluí ainda por pura preguiça) eu posto aqui.